Percebo consciente o cheiro quente a exalar do meu útero desfigurado,
No último inverno, eu espectadora de mim, vi meu corpo ser dissecado,
Arrancado em golpes violentos todas as artérias que circundam o músculo supremo,
O jorrar do sangue mistura-se ao insistente clamor pelo continuar.
O meu peito, já não mais afável, mostra-me caminhos enrijecidamente pálidos,
Nas entranhas estranhas carnificinas.
Nesta primavera comprometo - me a colar artérias pintando o meu próprio auto-retrato com tranças,
Com os meus seios novamente lascivos obedeço, estranha, o infindável retomar.
Greta